terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sentimos raiva! O importante é saber lidar com essa emoção...

A raiva faz parte das emoções primárias. O ser humano por questão de sobrevivência está sempre em contato com esta emoção. Senti-la é valido e correto, o que se faz necessário é controlar para que ela não nos controle.



Além das reações físicas, a raiva provoca um desgaste emocional com conseqüências na vida social da pessoa e na suas relações interpessoais, como perda de emprego, término de relacionamentos, rejeição por parte do grupo e até prisão. A tensão (stress) provocada pela raiva contribui para uma excitabilidade orgânica excessiva responsável pelo desenvolvimento de hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e morte prematura, como também transtornos emocionais: depressão e ansiedade.
Segundo Lipp (2010), precisamos ser os gerenciadores das nossas emoções, e não sermos governados por elas. Por isso, Lipp aponta estratégias importantes para lidar com a raiva, direcionada para pessoas que tem muita dificuldade de lidar com esta emoção e que, por isso, já passaram por inúmeros transtornos na vida.
1.    Reconheça que sua raiva precisa de controle.
2.    Lembre de que a raiva obedece às seguintes etapas: o evento, a interpretação que você deu a ele, as reações físicas e emocionais do stress, o comportamento de raiva, a reavaliação que você fez interpretando a situação como ainda pior e o escalonamento ou agravamento da reação.
3.    Atente para a idéia de que algo se torna uma provocação se você interpretar assim.
4.    Entenda que as reações de raiva têm o poder de aumentá-la.
5.    Compreenda que a explosão de raiva não é o primeiro componente do processo a ocorrer e que, portanto, dá tempo de controlar seu modo de reagir.
6.    Sempre tente quebrar o processo de reação da raiva na sua fase inicial, isto é, verifique se o seu modo de avaliar a situação desencadeadora da raiva (aquilo que você considera uma provocação) pode ser mudado. Para tal, modifique seu diálogo interno, o modo como fala consigo mesmo.
7.    Quando perceber que o stress está se desenvolvendo, tente relaxar para ver se elimina essas reações. Experimente dizer para si mesmo “Cal...ma! Cal...ma”. “vou deixar para reagir amanhã, quando  tiver avaliado a situação sem raiva”. O diálogo deve ser apaziguador e não incentivador de atos de agressão. Cuidado com o pensamento, pois é ele que determina como você vai se sentir.
8.    Respire profundamente pelo nariz e expire devagarzinho pela boca.
9.    Tente encontrar modos construtivos de uso da raiva: por exemplo, faça ginástica, caminhe, cante, ria, seja positivo, converse sobre seus sentimentos.
10. Quando começar a se sentir irritado durante uma conversa, pare de conversar imediatamente e saia do local.
11. Use, sempre que necessário, a técnica da distração, isto é, tente se engajar em outra atividade, como contar o número de tomadas em uma sala ou de parafusos em uma janela, beba um copo de água, pense em algo que o tranqüiliza.
12. Assuma a postura mental de se recolher em si mesmo, respirando fundo e dando tempo para acalmar sua mente.
13. Tome uma ação responsável. Isto é, quando já estiver em controle da sua raiva, tente resolver a situação que o fez ficar tão aborrecido de modo construtivo, em vez de tomar uma atitude que resolve o problema na hora, mas cria um maior no futuro.

Referência Bibliográfica: Marilda Lipp (org),  2010, Ed. Papirus, São Paulo.

Um grande abraço,

Equipe PROBEM

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